domingo, 30 de dezembro de 2007
Recordar
Finalmente tive tempo para começar a organizar as actividades em que participei durante o ano lectivo 2006/2007.Alguns de vós também lá estiveram. Lembram-se? Vejam os seguintes slide shows e dêem-me ideias para as actividades deste ano lectivo. Eu sei que este ano andamos muito calmos...mas esperem pelo início de Janeiro e vão ficar surpreendidos...
Para facilitar a vossa consulta às actividades, criei um novo espaço:
http://sitiodoslideshow.blogspot.com
domingo, 9 de dezembro de 2007
Férias, para que te quero???
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Estamos quase a acabar o primeiro período
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Como vão as leituras?
Contrato de Leitura

quarta-feira, 14 de novembro de 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
Actividade - descrição
Olá turma!
O objectivo desta actividade é o seguinte:
realizar uma pesquisa sobre o que é a descrição, e quais são as suas características, e descrever imagens.
Deverás:
Actividade A
Proceder à organização de grupos de trabalhos constituídos por 4 elementos cada.
Após a formação do grupo, deverás dividi-lo em subgrupos de 2 elementos:
2 alunos deverão consultar os sites propostos:
http://lportuguesa.malha.net/content/view/30/1/
http://www.brasilescola.com/redacao/descricao.htm
os restantes irão procurar livros relacionados com a descrição (por exemplo, as gramáticas).
Actividade B
1. Deverás procurar respostas para as seguintes questões:
O que é a descrição?
Quais as suas características principais?
Quais os recursos estilísticos utilizados?
2. Os elementos dos subgrupos deverão confrontar as respostas que apresentaram, a partir das suas pesquisas.
Actividade C
procurar a página do dia 30 de Agosto de 2007 e proceder à realização de duas actividades: atribuir um título sugestivo a cada imagem (A,B e C) e escolher uma imagem (1,2 ou 3) e proceder à sua descrição.
sábado, 6 de outubro de 2007
Contrato de leitura para o 10º ano - novidade
Outras sugestões
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Tudo começou quando um pirralhito de cinco anos saiu da sua sala de aula e não viu o avô à sua espera. Sem ficar incomodado, decidiu imediatamente o que fazer: teria de ultrapassar o primeiro obstáculo, a contínua que nunca deixa ninguém sair sem verificar se vai com o respectivo familiar. Decidido a atingir o seu objectivo, o pirralhito enganou a empregada, dizendo que o avô já não o ia buscar, pois ele ia com o sr. X ,

motorista do ATL dos seus amiguinhos. A senhora acreditou, não viu o avô e o sr. X é pessoa respeitada e idónea, por isso, deixou-o sair. De seguida, o pirralhito tinha de convencer o sr. X a levá-lo. Munido da sua capacidade argumentativa, decidiu dizer que, a partir daquele dia, iria também na carrinha do ATL, pois a mãe já o tinha inscrito. E conseguiu convencer o sr. X a levá-lo! Imagino a capacidade argumentativa deste pirralhito, a construção brilhante do argumento, o contra-argumento e o exemplo que terá inventado. Simplesmente fantástico! A criança conseguiu enganar dois adultos numa só tarde!.
Quando o avô chegou,

foi o pânico, o horror do rapto contado, com todos os pormenores, por quem viu a criança entrar numa carrinha! A GNR foi chamada, as testemunhas ouvidas e chegaram todos à conclusão de que o pirralhito tinha sido levado para um conhecido ATL da zona.

Conclusão: capacidade argumentativa do pirralhito ou insegurança nas escolas? Inteligência infantil ou ingenuidade dos adultos?
t.p.c-. análise de cartoons - 11º ano

sábado, 29 de setembro de 2007
Exposição de Art Deco -Colecção Berardo
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Faz como eu digo e não como eu faço! Uma lição de cidadania
Insólitos em Castro Marim
X Edição «Dias Medievais em Castro Marim»
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Imagem 1
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Imagina se a ficção se tornasse realidade...cuidado com ela!!!

Era uma vez uma professora chamada Marcolina…
Marcolina tinha sessenta e oito anos e ainda trabalhava ao serviço da comunidade escolar. Era a professora mais idosa na sua escola. A reforma tinha sido sucessivamente adiada por sucessivos decretos que aumentavam a idade para a reforma e lhe retiravam os poucos direitos que tinha adquirido com outros tantos decretos. Sempre que ocorria uma alteração na lei, Marcolina protestava, discutia e vociferava, mas acomodava-se imediatamente à nova situação de continuar a ensinar por mais alguns anos. O ensino era a sua paixão.
A sua vida era uma rotina. Como vivia a mais de cinco quilómetros da escola (engraçado como uns cinco quilómetros são uma longa distância para quem já não pode conduzir); quando acabava o turno da manhã, permanecia na escola à espera das aulas não lectivas da tarde. Pensava, com alguma tristeza, que era o momento do dia em que as suas amigas reformadas dormiam a sesta, refasteladas no sofá da sala, ou no areal de uma praia qualquer….e Marcolina tinha de trabalhar.
Devido à idade já avançada, e à profissão tão desgastante, havia momentos em que Marcolina se alheava um pouco da realidade. Por instantes, saía daquele espaço escolar e refugiava-se no seu mundo de fantasias e ilusões, sonhava com os passeios nunca realizados, com a família que nunca teve… e era feliz. Rapidamente acordava para a verdade, principalmente quando passava junto de alguns alunos que falavam de uma maneira tão diferente da sua e empregavam palavras obscenas. Nesse momento, Marcolina sentia uma revolta imensa por não ter coragem de os enfrentar e de lhes responder à altura. Preferia fingir que não ouvia, sorrir pateticamente e avançar pelos longos corredores da escola, rezando sempre por não levar com alguma lata de refrigerante ou com um palavrão humilhante.
Com uma vida tão triste e sem emoção, ainda havia algo que motivava Marcolina, que a incentivava a levantar cedo, apanhar o autocarro e ir trabalhar: o seu amor à escrita e, em particular, à pontuação.
Marcolina detestava corrigir trabalhos cheio de erros ortográficos, com falta de acentos ou com uma sintaxe terrível, e não suportava uma vírgula fora do seu sítio. A sua obsessão com as vírgulas era dramática. Sofria horrores quando as encontrava trocadas por um ponto final, ou ainda entre o sujeito e o predicado ou o predicado e os seus complementos.
Após a correcção dos trabalhos de casa, o que normalmente acontecia após o jantar, ficava tão furiosa que passava a noite indisposta e muito incomodada. Em terríveis pesadelos, os seus sonhos eram povoados por vírgulas que surgiam cada vez mais animadas e enormes. Por vezes, o sonho parecia tão real que conseguia ver, na extremidade de cada vírgula, uma carinha conhecida e associada ao seu malfeitor. Os inimigos da pontuação eram os seus alunos! E Marcolina angustiava.
Esta obsessão pela pontuação, em particular pelas vírgulas, levou a que alguns alunos menos simpáticos lhe tivessem atribuído, mas carinhosamente, a alcunha de Marcolina, a Virgulina.
Certo dia, Marcolina folheou o jornal da escola e descobriu um artigo em que um aluno falava sobre a temática das obsessões e fantasias e em que a professora Marcolina era discretamente referida como exemplo. A sua exigência exacerbada e o seu rigor metódico eram, assim, apresentados ao mundo na forma de uma alcunha: a «Virgulina».
Marcolina ficou chocada. Aquele artigo era um verdadeiro atentado à sua dedicação às letras, ao ritual sagrado da correcção dos testes, à sua caneta sempre pronta para deixar a marca vermelhinha. Muitas vezes, fantasiava Marcolina sobre o poder da sua caneta: era a sua extensão que assinalava e erro, o borrão, o palavrão, e que colocava as vírgulas inexistentes. A caneta vermelha fazia parte do seu mundo!
Marcolina começou a deprimir. Sentia-se incompreendida e gozada. Sabia que a olhavam de lado, que faziam comentários à sua pessoa. Sentia-se um ser insignificante à beira do fim. Nesse dia, decidiu deitar-se no velho sofá da salinha de reuniões e dormitar um pouco. Quando acordou, estava muito animada. Pela primeira vez, desde há muito tempo, tinha tido um sonho divertido, animado e sem frustrações e zangas. Levou algum tempo a lembrar-se de alguns pormenores e sorriu maliciosamente. Aquela sesta tinha sido a solução. Marcolina sabia que o grande momento só poderia chegar no final do ano, mas não se importava. Cada minuto de espera era um minuto de prazer.
Marcolina arranjou um pequeno bloco de notas onde passou a registar metodicamente cada passo que deveria tomar para executar, na perfeição, um plano tão perfeito.
Passaram-se alguns meses e finalmente chegara o esperado dia da sua vingança. Marcolina recebeu provas de exame de Português para corrigir. Tinha chegado o seu grande momento. Sentada na sua cadeira preferida, e há tantos anos utilizada no seu nobre dever de trabalhar e de colocar a sua querida pontuação, Marcolina iniciou o seu maquiavélico plano. Pegou na caneta vermelhinha e colocou-a no estojo. Agora, só necessitaria de uma azul clara ou escura, preta escura ou mais clarinha e o seu trabalho iria começar.
Um prazer incontrolável agitava o seu ser quando começou a concretizar o plano que arquitectara durante tanto tempo. Os seus olhos dilatavam com tanta concentração. Era preciso encontrar o local certo, utilizar a vingança mais apropriada. Marcolina nunca pensou sentir tanta emoção! Queria continuar assim interminavelmente, sem nunca chegar ao fim.
Terminou a sua tarefa com sucesso. Retirou a caneta vermelha do estojo e começou a corrigir os exames. A sua vingança estava concluída. Nunca lhe passara pela cabeça forjar provas de exame, colocar vírgulas em sítios incorrectos, erros ortográficos e de acentuação em todas as palavras que pudesse adulterar. Esta tinha sido a maneira encontrada por Marcolina de se vingar das humilhações sofridas, por todos os que a insultaram e desrespeitaram. Era a vingança de uma vida perdida e reduzida à insignificância de ser apenas a Virgulina. Agora, estava feliz!
Carol, a futura Marcolina
Num mundo onde a guerra imperava, uma adolescente sonhava…sonhos de liberdade partilhados por outros que fugiam à guerra e viam Lisboa como o espaço intermédio dessa liberdade. Pobres e ricos todos queriam alcançar o outro lado do Atlântico… mas Lisboa vivia mergulhada num ambiente de controlo policial… Franz (à direita), judeu refugiado em Lisboa, queria chegar rapidamente ao outro lado do atlântico e ser livre.