sábado, 30 de abril de 2011

MONTAGENS QUE ME FAZEM RIR

Fim de semana. Levantei-me cedo para levar o miúdo aos jogos de Primavera. Temporal infernal. O miúdo vai ficar doente. com um tempo destes, os jogos só podem ser de INVERNO. O que fazer com o resto do dia. só me ocorrem ideias infelizes: voltar para a cama e por lá ficar, limpar a casa. Depois de muito diálogo interior, conflitos e discussões, lá me decidi pela limpeza. Só podia ser uma má escolha. Limpar o chão da cozinha com lixivia. Altamente tóxica. Fiquei com o chão de «molho» para limpar todos os vincos mais encardidos. Já lá não posso entrar nos próximos tempos, ou não fará efeito. Porreiro, pá, vou para o computador e já ganhei o dia, já esqueci o cheiro e os olhos maltratados. Já ri até chorar. Valeu a pena. Vale a pena espreitar o blog
http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com
humor espectacular, bastante crítico e divertido. As montagens são divinais e criativas. Algumas são tão giras que só dá vontade de imprimir e forrar as paredes do quarto. Pelo menos, quando estiver mais deprimida, basta olhar para elas e rir, rir, rir até fartar.

http://wehavekaosinthegarden.files.wordpress.com/2011/04/paulo-portas-ascensorista.jpg

http://wehavekaosinthegarden.files.wordpress.com/2011/04/teixeira-dos-santos-socrates-de-costas-voltadas.jpg




















sexta-feira, 29 de abril de 2011

Morremos lentamente?? Talvez sim, talvez não

Poema encontrado em http://ninguemle.org/




Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O “preto no branco”
E os “pontos nos is” a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!

Pablo Neruda