segunda-feira, 2 de março de 2009

Tpc Florbela Espanca

Olá amiguinhos,
o trabalho de casa consiste em procurar, em 2008, o dia 31 de Março, 2ª feira, e realizar as actividades propostas, sobre Florbela Espanca.
Poderão comentar neste post!

17 comentários:

Bruno Raposo disse...

O poema "Chopin" lido ao som do piano é algo muito diferente do poema apenas lido em silênsio.
A música ajuda a compreender o poema e ao longo da leitura vamos fazendo associações entre determinados versos e imagens que percorrem a nossa mente.

Bruno nº2
10ºD

prof.essa disse...

Bravo, Bruno.
Gostei da tua interpretação.
Bjs

Ruben Abreu disse...

Através da leitura do poema acompanhada pelo som no poema de "Chopin",faz com que certas palavras ou até mesmo silabas se "encaixem" em certas notas musicais que,o musico vai tocando.
Permite que seja possivel a interpretação do poema de uma forma mais completa.

Ruben Abreu nº28
10ºC

prof.essa disse...

Muito bem, Ruben

Tânia disse...

Em relação ao 1º poema, "Eu..", eu acho que o sujeito lírico demonstra a sua dor, a sua tristeza e imcompreensão que sofria. Apresenta-se como sendo uma pessoa sem rumo, meia perdida e sofrida. No 2º poema, "Árvores do Alentejo", o sujeito lírico personifica as árvores, como que reflectindo nelas a sua tristeza e dor, e tal como as árvores, também ela procurava um "remédio" para a sua vida. Em relação ao 3º poema, "Vozes do Mar", o sujeito lírico fala sobre os descobrimentos e as aventuras marítimas que os portugueses tiveram, fazendo referência às saudades que Portugal tem de Camões. Por fim, no 4º poema, "Chopin", o sujeito lírico faz um tributo ao pianista e compositor so século XIX, Frédéric Chopin, que ela tanto gostava e admirava.
Em relação à música, não tem nada a ver comigo, mas penso que o estilo e o tipo de música se identificam bastante com o tipo de escrita da poetisa Florbela.

Tania Nº 24
10ºC

prof.essa disse...

Olá Tânia,
gostei muito do teu comentário, muito bem fundamentado.
bjs

Unknown disse...

Olá Professora Carolina :)

No primeiro poema, que é um soneto, a autora elabora no poema a sua autobiografia , mostra a sua tristeza e solidão com saudades de alguém que perdeu, com muita dor.Florbela apresenta-se como uma pessoa " perdida " , sem saber que rumo dar a sua vida. Já em relação á musica de Chopin, acho que a autora se identificava bastante com este compositor porque as suas músicas são bastante calmas e suaves, logo é a sintonia perfeita para acompanhar o poema, embora o estilo musical não seja o meu favorito :) .

Ps:
- AO reproduzir o vídeo no blogue, dizia que o "vídeo foi removido pelo usuário", pelo que tive que ir ao youtube e pesquisar um novo vídeo para acompanhar o poema..

-Fica aqui uma ideia. Lembrei-me agora que a prof. nos tinha falado de um blogue em que apenas apresentava slideshows, e pensei porque não, a prof colocar lá os trabalhos da Florbela Espanca.(:

Cumprimentos
Pedro Torcato 10ºD 20

klaudia disse...

No poema “Eu” esta muito presente o sentido de opinião do próprio sujeito lírico onde expressa os seus sentimentos de incompreendida e dolorida por ter perdido alguém que lhe era muito próximo ficando bastante perdida sem saber que rumo há-de dar à sua vida. Os sentimentos do sujeito lírico andam um bocado à deriva sentindo-se aparte do mundo, por já não ter ninguém que a amasse, e por saber que o que deseja esta para além do possível, no entanto o seu lado racional não quer admitir esses sentimentos de tristeza “Sou a que chamam triste sem o ser...”.

No poema “Árvores do Alentejo” o sujeito lírico personifica as árvores, dando-lhes alma que tal como a dela estavam “revoltadas” por tanto serem “torturadas” de sofrimento. Tanto as árvores como a sua alma estão à espera da sua recompensa ou mesmo de algo que lhes ajude a ultrapassar todo o sofrimento ao longo da vida “As árvores sangrentas, revoltadas,/Gritam a Deus a bênção duma fonte!” e “Pedindo a Deus a minha gota de água!”.

No poema “Vozes do Mar” o sujeito lírico já não aplica aquela sensação de tristeza mas sim já uma certa alegria em recorda a época dos descobrimentos falando das horas que os portugueses passaram no mar que tanto temiam, e de todas as suas aventuras, mas também tenta mostrar que em toda a grandeza existe fraqueza, quando se refere ao mar dizendo que ele também possui receios “Tu tens também receios, /Ó mar cheio de esperança e majestade?!”. No final faz uma referência transmitindo a saudade do grande poeta Luís de Camões, que com a sua obra "Os Lusíadas" deu a conhecer ao mundo, um dos mais importantes períodos da história de Portugal.

No poema “Chopin” o Eu lírico faz um tributo ao compositor do século XIX Frédéric Chopin referindo a maneira como o músico transfere os seus sentimentos através do piano “Mansinho...Roça os dedos plo teclado,/No vago arfar que tudo alteia e doira,/
Alma, Sacrário de almas, meu Amado!”. O poema de Florbela Espanca e a musica de Frédéric Chopin encaixam-se perfeitamente, pois o próprio poema dá a sensação do mudar das notas. A própria autora era uma grande apreciadora deste mesmo compositor, talvez por se encaixar em pleno no seu “estilo” ou mesmo estado de espírito.

klaudia disse...

Cláudia Silva, nº3 10ºD

Filipe Valente disse...

O poema “Vozes do mar”, neste poema o sujeito lírico aborda o tema dos descobrimentos marítimos portugueses, as suas descobertas e o sofrimento pelo qual os tripulantes das caravelas passaram, fazendo por fim alusão às saudades que Camões deixou à sua nação.


Filipe Valente nº29
10ºC

Sílvia Azevedo disse...

No poema "Eu" o sujeito lirico apresenta-se desnorteado, sem rumo na vida. Neste poema está presente a dor, a tristeza de ter perdido alguém que lhe era querido e a incompreensão que Florbela sentia sem admitir, pois como diz: "Sou a que chamam triste sem o ser...".

No poema "Árvores do Alentejo" o sujeito lirico personifica as árvores,dando-lhes alma,como se estas estivessem a sofrer tal como ele. Florbela compara-se com as árvores, pois ambas necessitam de um "remédio" para acalmar a dor que sentiam.

No poema "Vozes do Mar" o sujeito lirico recorda a época dos descobrimentos, refere-se também às dificuldades e receios que os navegadores portugueses sentiram ao navegarem na vastidão do mar e na incerteza do que iam encontrar. Na última estrofe, a poetisa relembra Camões que foi o autor da grande obra initulada "Os Lúsiadas".

Por fim, no poema "Chopin" o sujeito lirico faz um tributo a Frédéric Chopin, compositor de musica clássica que Florbela admirava. Na minha opinião os poemas de Florbela Espanca identificam-se muito com a musica de Chopin, pois transmitem tristeza e desilusão, mostrando assim,talvez, o estado de espirito de ambos.

Sílvia Azevedo disse...

Sílvia Azevedo nº23 10ºC

Unknown disse...

Boa noite professora:

Os poemas de Florbela Espanca que colocou no blogue foram muito bem seleccionados. Acho que são muito atractivos!

Fica aqui a minha interpretação dos dois poemas que mais apreciei:

No poema “Eu”, o sujeito poético dá-nos de si próprio a imagem de um ser à parte, que se caracteriza por viver “perdido” e sem direcção para onde se orientar. Esta mágoa tão presente em todo o poema, expressa particularmente a dor e a revolta sentidas pela morte de um ente querido, a qual invoca como sendo responsabilidade de um destino amargo e triste. Face a isto o “Eu” sente-se como um ser incompreendido pelos que o rodeiam e até por ele mesmo, já que demonstra grandes contradições relativamente aos seus próprios sentimentos.
Achei a última estrofe muito interessante, uma vez que o sujeito lírico faz alusão ao facto de ser a visão de Alguém que veio ao mundo especialmente para o ver, como que um encontro de “almas gémeas”, encontro este, que apesar de idealizado, nunca aconteceu.

No poema “Árvores do Alentejo”, o sujeito poético utiliza predominantemente a personificação, dando vida e alma às árvores, às quais se compara por também se sentir torturada, magoada e desesperada por um remédio que ponha fim aos seus males.
Parece-me a mim que através desta comparação, o “Eu” nos transmite a ideia de consolo, pois havendo a quem se comparar, já não sente tão incompreendido nem se julga o único sofredor no Mundo.

Sara Silva, nº 27, 10ºD

Unknown disse...

P.S: Apesar da professora ter mencionado várias vezes que não devemos confundir o poeta com o sujeito lírico, penso que no caso de Florbela Espanca conseguimos identificar nos poemas muitos traços do seu percurso de vida, o que faz deles um objecto de estudo muito interessante para nós. Falo por experiência própria :D

Sara Silva, 10ºD

Unknown disse...

Boa noite professora:

Os poemas de Florbela Espanca que colocou no blogue foram muito bem seleccionados. Acho que são muito atractivos!

Fica aqui a minha interpretação dos dois poemas que mais apreciei:

No poema “Eu”, o sujeito poético dá-nos de si próprio a imagem de um ser à parte, que se caracteriza por viver “perdido” e sem direcção para onde se orientar. Esta mágoa tão presente em todo o poema, expressa particularmente a dor e a revolta sentidas pela morte de um ente querido, a qual invoca como sendo responsabilidade de um destino amargo e triste. Face a isto o “Eu” sente-se como um ser incompreendido pelos que o rodeiam e até por ele mesmo, já que demonstra grandes contradições relativamente aos seus próprios sentimentos.
Achei a última estrofe muito interessante, uma vez que o sujeito lírico faz alusão ao facto de ser a visão de Alguém que veio ao mundo especialmente para o ver, como que um encontro de “almas gémeas”, encontro este, que apesar de idealizado, nunca aconteceu.

No poema “Árvores do Alentejo”, o sujeito poético utiliza predominantemente a personificação, dando vida e alma às árvores, às quais se compara por também se sentir torturada, magoada e desesperada por um remédio que ponha fim aos seus males.
Parece-me a mim que através desta comparação, o “Eu” nos transmite a ideia de consolo, pois havendo a quem se comparar, já não sente tão incompreendido nem se julga o único sofredor no Mundo.

Sara Silva, nº 27, 10ºD

Unknown disse...

No primeiro poema "Eu...", encontramos um sujeito poético que se sente infeliz, incompreendido, perdido, de uma forma que todos nós nos sentimos quando perdemos alguém ou algo que amamos, por exemplo. O eu lírico mostra-se perdido, talvez devido ao facto de já não ter ninguém que o ame.
No poema "Árvores do Alentejo" o eu poético compara-se às árvores, relacionando a procura de ambos por algo e o sofrimento que sentem por não encontrar esse algo.
No terceiro poema, "Vozes do mar", o sujeito lírico relembra-nos a época de glória dos portugueses, os Descobrimentos Marítimos, falando com saudade. O sujeito refere-se, ainda, a Camões, também mostrando sentir a falta deste poeta e do seu canto épico.
Para finalizar, o quarto poema "Chopin" mostra,não só o quanto o sujeito admirava este compositor, mas também as suas emoções quando o ouvia. A música "mistura-se" com o poema e ficamos habilitados a fazer associações entre a música e o poema.
Gostei, especialmente, do último poema, talvez pelo facto de gostar de Chopin, no entanto estes não são os meus poemas favoritos da obra de Florbela Espanca.

Andreia Miguel nº4 10ºC

Alexandra Isabel Simões disse...

No poema "Eu..." o sujeito poético, mostra-se imcompreendida com a vida e com uma enorme tristeza, mágua e dor por ter perdido uma pessoa que gostava muito.
"Impele brutalmente para a morte! / Alma de luto sempre incompreendida!..."

No poema " Árvores do Alentejo", Florbela Espanca faz uma comparação entre ela e as árvores.
"Almas iguais à minha, almas que imploram / Em vão remédio para tanta mágoa!". A poetiza reflete nas árvores a sua tristeza e procura como elas, o remédio para a vida.
"-Também ando a gritar, morta de sede, / Pedindo a Deus a minha gota de água!"

No poema "Vozes do mar" o sujeito poético transmite um sentimento de saudade, vivido anteriormente nos tempos das epopeias, das caravelas, dos Descobrimentos.
"Tu falas de festins, e cavalgadas / De cavaleiros errantes ao luar? / Falas de caravelas encantadas / Que dormem em teu seio a soluçar?"
Em todo o seu soneto ela revela o seu interesse poético Camoniano.
"Chamando por Camões numa saudade!"

No poema "Chopin", Florbela Espanca presta homenagem ao compositor Frédéric Chopin, possivelmente pela nostalgia que lhe sempre atingiu, tal como Chopin na suas músicas.
"Divina e triste, a grande sombra loira / Vem para mim da escuridão da sala..."


Alexandra Simões 10º C Nº 1