quarta-feira, 25 de março de 2009

Visita de estudo ao Zoomarine

Olá a todos,
a nossa visita decorreu espectacularmente bem. Foi a primeira visita em que tudo correu mesmo muito bem. Confesso que, apesar de apreensiva pela distância e pelo facto de ir com 17 alunos, nunca me diverti tanto.O que prova que aos 4... consigo ainda ter a energia para acompanhar os adolescentes. E acompanhei mesmo: barco, touro, roda, tudo divertimentos que recuso argumentando dores nas costas e vertigens, neste dia, não foram impedimento.E hoje lá fui a Mafra em outra visita de estudo, ao Palácio Nacional de Mafra. E ainda estou a trabalhar, fazendo médias...fantástico, o que só vem dar razão à Ministra que me quer a trabalhar durante mais vinte anos, Iupi....quando me der o ataque fulminante, não se esqueçam das florzinhas simbólicas, hem?(não tenho preferência por cores ou variedades).

Bem,auto-elogios à parte, decidi publicar um post da Márcia (elemento do grupo que foi em investigação para o seu projecto em Área de Projecto, intitulado «Resgate de animais marinhos em Portugal»).Quero, mais uma vez, agradecer a este grupo tão simpático que conviveu comigo e que me fez sentir novamente com 17 anos. Já não me lembrava da sensação e da loucura de me divertir em vez de estar obcecada com teses e testes!Iupi!!!


«Olá professora!
Segue em baixo o post da visita ao Zoomarine:

E finalmente o tão desejado dia chegou!

Ontem, dia 24 de Março, pelas 7h da manhã, lá estávamos nós dentro do autocarro prontinhos a partir rumo a Albufeira. Uma viagem cansativa, mas que sem dúvida valeu a pena.

Chegámos ao Zoomarine por volta das 10 horas e ficamos encantados com aquele espaço. Havia várias diversões, tais como a roda gigante, a mini montanha-russa e o barco pirata, que nos deixaram entusiasmadíssimos.
Começamos por ir visitar o parque de diversos para fazer tempo até que os espectáculos começassem. Após isso, fomos conhecer melhor o espaço e visualizar os habitats presentes na instituição.

Por volta as 11h30, fomos assistir a uma palestra, dada por duas técnicas do departamento educacional, sobre os Impactos Antropogénicos na Água.Na palestra, as técnicas fizeram referência aos subtemas:
- “Planeta Azul” - onde nos explicaram como é feita a distribuição da água no nosso planeta;
- “Água em Movimento” - que se refere ao ciclo da água, à importância do efeito de estufa na temperatura terrestre e à interacção dos subsistemas da Terra nesse ciclo;
- “A Água e o Homem” – dos subtemas falados, este foi o que mais se adequava ao tema do nosso trabalho. Falaram-nos da poluição industrial, agrícola e da causada pelas descargas de origem terrestre – esgotos urbanos. Também fizeram referência às trocas comerciais que podem trazer diversas problemáticas, tais como: os tão falados derrames de grude e as tintas vegetativas (tributilestanho) que podem causar infertilidade nas fêmeas de algumas espécies, levando a que estas comecem a desenvolver órgãos sexuais masculinos.
- “Bioacumulação” – processo através do qual os seres vivos absorvem e retêm substâncias químicas no seu organismo. Os animais podem ser afectados pela alimentação ou mesmo por contacto, através do meio envolvente.

Após a palestra, as mesmas técnicas educacionais levaram-nos ao pé dos tanques dos leões-marinhos e das focas explicando-nos a forma como estes animais se distinguiam: os leões-marinhos possuem orelhas e as focas não (salvo raras excepções). Depois acompanharam-nos ao local onde eram dados os espectáculos dos leões-marinhos e das focas, e explicaram.-nos diversas coisas acerca da forma como esses animais eram tratados no Zoomarine (podemos ver a lavagem dos dentes, a ocultação e a medição). De seguida, fomos para o local onde é dado o espectáculo dos golfinhos, onde também nos foram explicadas diversas coisas acerca deles.
Ficámos a saber que a mortalidade dos golfinhos do Sado, se deve, na maior parte das vezes, ao leite materno contaminado com metais pesados e pudemos ver um golfinho, de nome Alfa, que foi originado por inseminação artificial (a mãe foi inseminada por sémen de um golfinho dos Estados Unidos). Foi-nos também apresentado o golfinho mais velho da instituição e do mundo, cerca de 49 anos – Sam – pai de praticamente todos os que lá se encontravam, e ficámos a saber que o Sam já não tem dentes, razão pela qual, no mar, não conseguiria sobreviver.

Após todos os esclarecimentos com as tratadoras, fomos assistir ao “Cinema 4D” que alertava os 3 grandes perigos que o nosso planeta enfrenta no presente: o aquecimento global, a destruição dos habitats marinhos e a desflorestação. Durante o visionamento, a nossa professora levou com um espirro de um urso polar que de virtual nada teve, uma vez que levou com uma quantidade considerável de água!

Por volta das 13 horas fomos ter, ao pé do Porto d’Abrigo (centro de reabilitação e recuperação do Zoomarine), com o biólogo Marco Bragança que nos recebeu muito bem e nos respondeu ao questionário que elaborámos (o qual está filmado para, provavelmente, mais tarde ser apresentado à escola no trabalho final do nosso grupo).
O biólogo Marco Bragança disse-nos que o Zoomarine não recebia quaisquer apoios de fora e falou-nos das condições das infra-estruturas desta instituição. Tal como já nos tinham dito na visita ao Aquário Vasco da Gama, também no Zoomarine as tartarugas marinhas são os animais que mais frequentemente lá têm chegado, pois são os que mais dão à costa portuguesa.
O biólogo explicou-nos, também, como devíamos de agir se encontrássemos algum animal marinho a dar à costa.

Após a finalização do questionário, fomos assistir a uma apresentação de focas e leões-marinhos – À descoberta do livro mágico – foi uma apresentação espectacular e deu para perceber a inteligência e o treino que estes animais possuem, e a relação de confiança que existe entre os animais e os treinadores.

Mal saímos desta apresentação fomos almoçar, para que pudéssemos às 15 horas assistir também à apresentação dos golfinhos – Golfinhos em Movimento – esta apresentação contou com diversos comportamentos acrobáticos e surpreendentes também fruto da relação que existe entre os golfinhos e os treinadores.

No final, antes de regressarmos para o autocarro, ainda tivemos tempo de visitar uma das fantásticas lojas do Zoomarine – a loja “Samy”).


Agradecemos ao biólogo Marco Bragança por se ter demonstrado disponível para nos receber, às técnicas do departamento educacional pelas importantes informações que nos deram acerca dos leões-marinhos, das focas e dos golfinhos e ao Zoomarine por nos ter dado alguns cartazes que irão contribuir bastante para a apresentação final do nosso trabalho!


Márcia»

segunda-feira, 23 de março de 2009

Visita de estudo ao ZooMarine





Olá amiguinhos,
amanhã, bem cedinho, lá vamos nós à aventura. Sim, pois o Zoomarine não serve somente para ver as aves e os golfinhos. Vamos numa missão de estudo e investigação. Porquê o tubarão?

Digamos que hoje só a turma D irá entender a analogia!!!

segunda-feira, 16 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tpc Florbela Espanca

Olá amiguinhos,
o trabalho de casa consiste em procurar, em 2008, o dia 31 de Março, 2ª feira, e realizar as actividades propostas, sobre Florbela Espanca.
Poderão comentar neste post!

domingo, 1 de março de 2009

Saudades de Angola





De Angola guardo muitas memórias.Apesar de lá ter vivido muito pouco tempo e de ter pouca idade, guardo na memória o cheiro da terra molhada quando chovia, o barulho dos sapos que imediatamente apareciam, pequenas aventuras no quintal cheio de mato, o medo das cobras e das baratas voadoras. Sim, baratas com asas, lembro-me bem delas a voar durante a noite e das osgas que viviam dentro de casa e que não podíamos matar, pois livravam-nos dos mosquitos.Lembro-me de meu pai a conduzir um jipe ao longo de uma estrada que nos levava à barragem e do medo que tinha de cairmos, lembro-me, lembro-me de tanta coisa...de tomarmos banho num rio onde, ao longe, havia crocodilos, de estarmos a fazer um piquenique à sombra de grandes árvores e de estranharmos os soldados estarem ao sol (nós é que estávamos mal, pois por ali as cobras abundavam....) Memórias, sons, cheiros e, claro, o pôr e o nascer do Sol. Ninguém consegue esquecer a cor do Sol em Angola!

Recebi estas fotos de meu irmão e a saudade regressou. Só não sei se conseguirei lá regressar...talvez prefira as memórias que ainda me fazem sonhar...