quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Recados e Imagens - Feliz Virada de Ano - Orkut

Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com




Mas com moderação.
Jovens, evitem, evitem a bebida,ou festejem moderadamente, ou então amanhã dar-me-ão razão!

Bom Ano 2009


Recados e Imagens - Feliz Ano Novo - Orkut

Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com




Recados e Imagens - Feliz Ano Novo - Orkut

Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Last Christmas - Wham



Recados e Imagens - Feliz Natal - Orkut

Recados, Gifs e Imagens no Glimboo.com

Natal solidário com os 10º anos




Olá amiguinhos do 10º ano,
Gostaria de vos agradecer a colaboração na actividade «Natal Especial-solidário». Gostei muito da vossa participação e posso dizer que a festa foi um sucesso, pois ultrapassámos as expectativas: tivemos de pedir ao Presidente da nossa Junta de Freguesia que nos arranjasse uma carrinha e que nos fizesse o favor de mandar entregar todos os donativos que recolhemos a duas instituições, uma na nossa freguesia e outra no Barreiro.

Gostei de vos ver a cantar e a declamar poesias, mesmo em russo e finlandês.
Gostei especialmente da ajuda que nos deram,pois carregaram cadeiras, mesas, limparam tudo sempre comigo até ao fim e com um sorriso que foi significativo do vosso envolvimento. Senti-me muito bem com o vosso apoio solidário.
Um bom Natal para vocês, 10º C e D

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Avaliações, as malditas

Ninguém gosta de ser avaliado, a começar pelos alunos. Se nós questionamos modelos de avaliação, eles também o fazem. Tem a sua lógica, no entanto, no caso dos alunos, quando os critérios são claros, divulgados, explicados; quando a avaliação é transparente e rigorosamente feita com mil grelhas de observação,etc.já não tem lógica contestar o incontestável.De facto, os alunos têm de saber aceitar as regras, os critérios e, um dia, quando quiserem entrar na faculdade as «quotas», pois, os famosos numeros clausus são quotas e nem todos têm o mesmo destino e os melhores entrarão nas melhores faculdades. Assim, é preciso saber aceitar as diferenças; aceitar que há alunos melhores do que outros. Eu sei que não é fácil, mas é a realidade.

Fartei-me de avaliações. Fartei-me de trabalhar. Fartei-me também da escola. Sim, neste momento, também dos alunos. Eles devem sentir o mesmo em relação a nós.Fartei-me de os colocar sempre à frente de tudo (os meus interesses pessoais, a minha tese por escrever), e todos (a família, os pais, já não há amigos...), fartei-me de ver 2testes por turma, contratos de leitura, compreensões orais; composições, textos críticos e resumos. Fartei-me de avaliar fotobiografias espectaculares, 130 expressões orais, trabalhos em grupo e mais? Ah, relatórios individuais, projectos, mil mails, entrevistas, cartas e mais, mais, mais.Fartei-me de não ter um fim de semana normal, como qualquer trabalhador merece, fartei-me dos filmes que não vi, dos parques onde não estive, das compras que não fiz,mas principalmente fartei-me do egoísmo dos alunos em tempos de avaliação. Da sua arrogância, prepotência e falta de humildade. Fartei-me de ser apenas usada como transmissora de saberes e de classificações e de sentir que agora que o primeiro período acabou, numa turma de 28, só ouvi 2 «feliz Natal». Fartei-me e até ao dia 5 de Janeiro quero ser apenas: mãe, mulher e escritora. Não me falem em escola. Fartei-me.
Pim (como dizia o meu querido Almada Negreiros, no seu «Manifesto Anti- Dantas»). Pim.
E se este texto tiver erros, não me interessa.Pim

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Quando os pequenos querem escrever...

«O macacao e o leãozinho estão a abraçar-se porque eles são amigos apesar de serem diferentes e adoram um a outro e são amigos para sempre.O macaco e o leãozinho são anjos muito queridos.O leãozinho e o macaco dão beijinhos na bochecha.»

Texto escrito pelo meu mais novo.Parece que já gosta de escrever em blogs.

Se ao menos o homem fosse menos complicado!.....

O macaco e o leãozinho





terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Marcolina recuperada ou serão desejos de vingança?

Olá amigos,
Há algum tempo atrás, escrevi uma história que recupero hoje dos confins deste blog.É uma história completamente inverosímil que surgiu quando eu e uma amiga estávamos, em pleno Verão, a ver exames de 12º ano. Digamos que a ideia constituiu, por si só, a nossa vingançazinha.

«Imagina se a ficção se tornasse realidade…Era uma vez uma professora chamada Marcolina…

Marcolina tinha sessenta e oito anos e ainda trabalhava ao serviço da comunidade escolar. Era a professora mais idosa na sua escola. A reforma tinha sido sucessivamente adiada por sucessivos decretos que aumentavam a idade para a reforma e lhe retiravam os poucos direitos que tinha adquirido com outros tantos decretos. Sempre que ocorria uma alteração na lei, Marcolina protestava, discutia e vociferava, mas acomodava-se imediatamente à nova situação de continuar a ensinar por mais alguns anos. O ensino era a sua paixão.

A sua vida era uma rotina. Como vivia a mais de cinco quilómetros da escola (engraçado como uns cinco quilómetros são uma longa distância para quem já não pode conduzir); quando acabava o turno da manhã, permanecia na escola à espera das aulas não lectivas da tarde. Pensava, com alguma tristeza, que era o momento do dia em que as suas amigas reformadas dormiam a sesta, refasteladas no sofá da sala, ou no areal de uma praia qualquer….e Marcolina tinha de trabalhar.

Devido à idade já avançada, e à profissão tão desgastante, havia momentos em que Marcolina se alheava um pouco da realidade. Por instantes, saía daquele espaço escolar e refugiava-se no seu mundo de fantasias e ilusões, sonhava com os passeios nunca realizados, com a família que nunca teve… e era feliz. Rapidamente acordava para a verdade, principalmente quando passava junto de alguns alunos que falavam de uma maneira tão diferente da sua e empregavam palavras obscenas. Nesse momento, Marcolina sentia uma revolta imensa por não ter coragem de os enfrentar e de lhes responder à altura. Preferia fingir que não ouvia, sorrir pateticamente e avançar pelos longos corredores da escola, rezando sempre por não levar com alguma lata de refrigerante ou com um palavrão humilhante.

Com uma vida tão triste e sem emoção, ainda havia algo que motivava Marcolina, que a incentivava a levantar cedo, apanhar o autocarro e ir trabalhar: o seu amor à escrita e, em particular, à pontuação.

Marcolina detestava corrigir trabalhos cheio de erros ortográficos, com falta de acentos ou com uma sintaxe terrível, e não suportava uma vírgula fora do seu sítio. A sua obsessão com as vírgulas era dramática. Sofria horrores quando as encontrava trocadas por um ponto final, ou ainda entre o sujeito e o predicado ou o predicado e os seus complementos.

Após a correcção dos trabalhos de casa, o que normalmente acontecia após o jantar, ficava tão furiosa que passava a noite indisposta e muito incomodada. Em terríveis pesadelos, os seus sonhos eram povoados por vírgulas que surgiam cada vez mais animadas e enormes. Por vezes, o sonho parecia tão real que conseguia ver, na extremidade de cada vírgula, uma carinha conhecida e associada ao seu malfeitor. Os inimigos da pontuação eram os seus alunos! E Marcolina angustiava.

Esta obsessão pela pontuação, em particular pelas vírgulas, levou a que alguns alunos menos simpáticos lhe tivessem atribuído, mas carinhosamente, a alcunha de Marcolina, a Virgulina.

Certo dia, Marcolina folheou o jornal da escola e descobriu um artigo em que um aluno falava sobre a temática das obsessões e fantasias e em que a professora Marcolina era discretamente referida como exemplo. A sua exigência exacerbada e o seu rigor metódico eram, assim, apresentados ao mundo na forma de uma alcunha: a «Virgulina».

Marcolina ficou chocada. Aquele artigo era um verdadeiro atentado à sua dedicação às letras, ao ritual sagrado da correcção dos testes, à sua caneta sempre pronta para deixar a marca vermelhinha. Muitas vezes, fantasiava Marcolina sobre o poder da sua caneta: era a sua extensão que assinalava e erro, o borrão, o palavrão, e que colocava as vírgulas inexistentes. A caneta vermelha fazia parte do seu mundo!

Marcolina começou a deprimir. Sentia-se incompreendida e gozada. Sabia que a olhavam de lado, que faziam comentários à sua pessoa. Sentia-se um ser insignificante à beira do fim. Nesse dia, decidiu deitar-se no velho sofá da salinha de reuniões e dormitar um pouco. Quando acordou, estava muito animada. Pela primeira vez, desde há muito tempo, tinha tido um sonho divertido, animado e sem frustrações e zangas. Levou algum tempo a lembrar-se de alguns pormenores e sorriu maliciosamente. Aquela sesta tinha sido a solução. Marcolina sabia que o grande momento só poderia chegar no final do ano, mas não se importava. Cada minuto de espera era um minuto de prazer.

Marcolina arranjou um pequeno bloco de notas onde passou a registar metodicamente cada passo que deveria tomar para executar, na perfeição, um plano tão perfeito.

Passaram-se alguns meses e finalmente chegara o esperado dia da sua vingança. Marcolina recebeu provas de exame de Português para corrigir. Tinha chegado o seu grande momento. Sentada na sua cadeira preferida, e há tantos anos utilizada no seu nobre dever de trabalhar e de colocar a sua querida pontuação, Marcolina iniciou o seu maquiavélico plano. Pegou na caneta vermelhinha e colocou-a no estojo. Agora, só necessitaria de uma azul clara ou escura, preta escura ou mais clarinha e o seu trabalho iria começar.

Um prazer incontrolável agitava o seu ser quando começou a concretizar o plano que arquitectara durante tanto tempo. Os seus olhos dilatavam com tanta concentração. Era preciso encontrar o local certo, utilizar a vingança mais apropriada. Marcolina nunca pensou sentir tanta emoção! Queria continuar assim interminavelmente, sem nunca chegar ao fim.

Terminou a sua tarefa com sucesso. Retirou a caneta vermelha do estojo e começou a corrigir os exames. A sua vingança estava concluída. Nunca lhe passara pela cabeça forjar provas de exame, colocar vírgulas em sítios incorrectos, erros ortográficos e de acentuação em todas as palavras que pudesse adulterar. Esta tinha sido a maneira encontrada por Marcolina de se vingar das humilhações sofridas, por todos os que a insultaram e desrespeitaram. Era a vingança de uma vida perdida e reduzida à insignificância de ser apenas a Virgulina. Agora, estava feliz!»

Carol,a futura Marcolina (imagem retirada do google image)

E se...

Agora que as avaliações se aproximam, imaginem se eu adoptasse as mesmas medidas e contas que me querem impôr! Já imagino a cara deles reflectindo a consciência da minha demência e senilidade:

domingo, 7 de dezembro de 2008

A grande aventura de crescer… ou os novos cowboys

Olá amiguinhos,
Hoje apeteceu-me escrever um pouco. Pus de lado os testes (sempre os testes), os relatórios de A.P., os inúmeros tpcs e em vez de ver o que se passa no mundo (não, não me refiro a sair à noite, mas apenas olhar para a TV), decidi visitar meu bloguinho meio abandonado por falta de tempo.

Ora bem, desde o ano passado que travo uma batalha pessoal contra certo tipo de calças que os jovens adolescentes decidiram adoptar. Refiro-me à moda da calça que começou por ser levemente descaída e, agora, se dramatizou em completamente caída!




(imagem retirada do Google image)

Como uma desgraça nunca vem só, o meu filho adolescente decidiu que era «fixe» ( parece-me que os adolescente já nem usam esta palavra…) e começou a querer calças mais largas na cintura para poderem descair o suficiente, e como se não bastasse, o rigor do pormenor descritivo vai ao ponto de a cueca, desculpem, em linguagem «fixe», os boxers, terem de combinar com qualquer outra peça que ele vista. O máximo! Para não deprimir, lá vou pensando que pior que isto deve ser ter um adolescente que partilha connosco a nossa maquilhagem ou alguma peça de roupa mais íntima e lá vou para o trabalho, sempre a resmungar «Puxa as calças, puxa as calças».Ora, como costumo tratar os meus 130 adoptivos como filhos, lá vou dizendo na sala «Puxa as calças, puxa as calças» e eles até já nem refilam.

Se reflectirmos bem, o que mudou na cabeça destes miúdos para quererem mostrar os boxers? Qual é a graça? Tem alguma graça estarmos descansados no bar a tomar o nosso pequeno almoço e termos de ver, logo de manhã, uma quantidade imensa de roupa interior a espreitar das calças destes miúdos, e alguma em estado lastimável? E quando eles se baixam mesmo à nossa frente?Só pode ser uma forma de provocação. É esteticamente desagradável, deve ser desconfortável, principalmente quando está frio e, mais grave do que chocar as profs, constato que o modo de andar destes jovens constitui uma regressão para a espécie humana!!!

Daí o sub-título «Os novos cowboys». Eu já tinha pensado que o modo de andar de alguns jovens era, no mínimo, diferente, só não tinha percebido porquê. Foi na aula de um 10º ano que percebi por que andavam os jovens com andar de vaqueiro, como se tivessem acabado de sair de cima de um cavalo, depois de terem cavalgado durante muitas horas…pois os nossos queridos adolescentes não querem passar pelo ridículo de perderem as calças, pois não, uma coisa é mostrar boxers, outra é mostrar as pernas, então criaram um novo andar à cowboy em que as pernas arqueiam de modo a garantir que aquela cintura quatro números acima da média não caia pelas perninhas abaixo. Viva a criatividade. Quando tiverem a minha idade espera-vos muitos problemas nas costas e nas articulações, mas qual é o jovem que se preocupa com isso?

Como dizia Fernando Pessoa, ao referir-se à coca-cola: «Primeiro estranha-se, depois entranha-se», e até eu, qualquer dia, em vez de dizer «Puxa as calças», passarei a dizer com toda a naturalidade «Apanha as calças, apanha as calças».
Carol


Apresento-vos alguns modelitos para se inspirarem e criarem uma nova moda, mais, digamos, discreta: